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Fobia ou Agorafobia

A palavra fobia se originou a partir do grego phóbos, que significa "medo" ou "terror". Segundo a American Psychiatric Association (APA), Fobia é um tipo de perturbação da ansiedade caracterizado por medo ou aversão persistente a um objeto ou uma situação. A presença ou a antecipação da entidade fóbica provoca grave sofrimento no indivíduo afetado, que reconhece sua ação como excessiva. As fobias geralmente causam o aparecimento súbito de medo irracional, que prova esquiva consciente do objeto, acarreta perturbação da capacidade de funcionamento do individuo. A pessoa afetada exerce grandes esforços para evitar a situação ou o objeto, geralmente a um grau superior em relação ao perigo real do próprio objeto ou situação. Quando não é possível o objeto ou a situação serem evitados, a pessoa afetada apresenta sinais acentuados de aflição, comprometendo a sua qualidade de vida de maneira incapacitante. No caso de fobia ao sangue ou a ferimentos pode ocorrer desmaio, e no caso de agorafobia são comuns ataques de pânico. Geralmente, um indivíduo apresenta fobias a diversos objetos ou situações.

 

As fobias podem ser divididas em Fobias Específicas, fobias sociais e agorafobia. Entre aos tipos de Fobias Específicas estão fobias a determinados animais, situações no ambiente natural, sangue, ferimentos ou outro tipo de situações específicas. As mais comuns são o medo de aranhas, medo de cobras e medo das alturas. Em alguns casos, as fobias são desencadeadas por uma experiência negativa com o objeto ou a situação. As Fobias Sociais são as fobias em que a pessoa afetada tem receio do julgamento de outras pessoas. A Agorafobia é o medo de uma situação de que a pessoa sente que não é possível fugir.

 

As fobias específicas podem ser tratadas com terapia de exposição, na qual a pessoa é introduzida à situação ou objeto em questão até o medo ser vencido. Neste tipo de fobias a medicação não tem utilidade. As fobias sociais e a agorafobia são muitas vezes tratadas com uma combinação de psicoterapia e medicação. Entre os medicamentos usados estão os antidepressivos, benzodiazepinas ou betabloqueadores.

 

De acordo com os dados fornecido pela APA (American Psychiatric Association) fobias específicas afetam entre 6 e 8% das pessoas no mundo ocidental e entre 2 e 4% das pessoas na Ásia, África Subsaariana e Leste Europeu.  As fobias sociais afetam 7% das pessoas nos Estados Unidos e 0,5 a 2,5% das pessoas no resto do mundo. A agorafobia afeta 1,7% das pessoas. As mulheres são afetadas o dobro dos homens. A idade média em que a condição se manifesta pela primeira vez é entre os 10 e os 17 anos.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o Brasil seja o país mais ansioso e estressado da América Latina. Uma das vertentes desse tipo de quadro é o transtorno de ansiedade social, popularmente conhecido como fobia social. Ele já acomete cerca de 13% dos brasileiros, totalizando 26 milhões de pessoas. Os dados são do Congresso Brasileiro de Psiquiatria. A prevalência é menor à medida que a idade avança. As pessoas com fobias apresentam um risco acrescido de suicídio.

 

A fobia normalmente é tratada como uma patologia, considerada uma doença psicológica, e que causa o medo mórbido, a repulsa e a angústia intensa de algo específico, um lugar, uma condição, um sentimento e etc.

 

O tratamento é feito com base na psicoterapia e em alguns casos, se faz necessário o auxílio de medicamento. Os resultados são positivos e é importante que o paciente busque essa ajuda, porque isso fará toda a diferença na sua qualidade de vida.

O medo é considerado uma adaptação. Como qualquer adaptação varia, podendo apresentar desajustes nos extremos, tanto na baixa como na alta ansiedade, nomeada como perturbações hipoansiosas e hiperansiosas.  Antes de sentir o medo propriamente dito, experimentamos a ansiedade, que é uma antecipação do estado de alerta. O medo é uma das emoções mais primitivas que o ser humano sente. Ambas as sensações são “processadas” no cérebro, no sistema límbico, especialmente pela região chamada “tálamo”.

 

Frente a uma ameaça o medo é acionado de modo automático. Quando levamos um susto, por exemplo, primeiro reagimos por reflexo e só depois daremos conta do que está acontecendo.

 

O tipo de reação depende do contexto:

 

- Se diante do ataque se pudermos FUGIR, correremos;

 

- Se tivermos chance de vencer, LUTAREMOS;

 

- Se não há chance de escapar, PARALISAMOS.

 

Tudo em frações de segundos visando a sobrevivência.

 

Além do medo como reação emocional, ele se manifesta no nosso jeito de ser, ou seja, como característica do nosso comportamento habitual. Enquanto algumas pessoas são mais ousadas e tendem a reagir frente a perigos, outras são mais temerosas geralmente congelam diante de situações ameaçadoras.

 

O medo também está ligado à vergonha e à timidez, inibindo as interações com pessoas e o nível de intimidade. Já em situações específicas, surgem as fobias, as crises de pânico, o pavor que podem ser de: barata, altura, se apresentar em público e etc. geralmente manifestam os seguintes sintomas: Sensação de perigo iminente. Medo de perder o controle.

 

A exposição frequente a noticiários de crime, acidentes, tragédias, brigas, e ações públicas faz o medo crescer. Além disso, basta passar por algumas situações de ameaça real e falta de proteção ao longo da vida para formar memórias que interferem presente.

 

Em um sentido mais amplo e sutil, o medo está por trás das nossas limitações, bloqueios e travas de comportamento. Sua influência define em grande parte em que estágio estamos: entre a sobrevivência, quando se está no controle, até a plenitude, os medos foram conquistados e deixaram de ter papel intimidador. Quanto maior a consciência que temos do papel do medo, quando ele está presente, teremos atitudes e enfrentamentos mais adequado em relação ao medo.

 

Antes de qualquer mudança acontecer, é preciso reconhecer em que medida o medo afeta a maneira de como percebermos o mundo, as decisões e a nossa postura perante as outras pessoas. A maioria das pessoas evita o que teme, o que é compreensível. A lógica e a razão não são suficientes para vencer o medo, que traz consigo a força do instinto de sobrevivência.

 

Mas você já parou pra pensar que ir ao encontro do medo é o caminho mais garantido para superá-lo?

 

Há diversas maneiras de se fazer isso. Certamente já viu que tem que vencer os medos, que deve sentir o medo e fazer assim mesmo. Esse é um caminho mais fácil de falar do que fazer, exatamente porque dá o tão temido medo.

 

Mas existem outros caminhos, alguns deles surpreendentes, outro outros mais fáceis do que se imagina. O que importa é que há possibilidades de superá-lo de aprender lidar com ele. Entretanto quando não se tem melhora com algumas técnicas e/ou mudanças de atitudes se faz necessário o tratamento psicológico que diante das perturbações de ansiedade elevada, pânico, fobia, etc, tem resultados incríveis e eficazes.