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VOCÊ ENTENDENDO SUAS EMOÇÕES E NO CONTROLE DAS SUAS ATITUDES!

Medo e Algumas Considerações

O medo é um estado de alarme emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação de eventual perigo.  Diante de uma ideia, real ou imaginária, e/ou fato que possa surgir como ameaça, o cérebro é ativado. Ele, involuntariamente, através de uma série de compostos químicos provoca reações como o medo, com a intenção de proteger do perigo e impedir o comportamento de risco. Assim o medo faz parte do sistema de defesa que junto com ansiedade e cautela nos orientada para o futuro.

 

O medo é considerado uma adaptação. Como qualquer adaptação varia, podendo apresentar desajustes nos extremos, tanto na baixa como na alta ansiedade, nomeada como perturbações hipoansiosas e hiperansiosas.  Antes de sentir o medo propriamente dito, experimentamos a ansiedade, que é uma antecipação do estado de alerta. O medo é uma das emoções mais primitivas que o ser humano sente. Ambas as sensações são “processadas” no cérebro, no sistema límbico, especialmente pela região chamada “tálamo”.

 

Frente a uma ameaça o medo é acionado de modo automático. Quando levamos um susto, por exemplo, primeiro reagimos por reflexo e só depois daremos conta do que está acontecendo.

 

O tipo de reação depende do contexto:

 

- Se diante do ataque se pudermos FUGIR, correremos;

 

- Se tivermos chance de vencer, LUTAREMOS;

 

- Se não há chance de escapar, PARALISAMOS.

 

Tudo em frações de segundos visando a sobrevivência.

 

Além do medo como reação emocional, ele se manifesta no nosso jeito de ser, ou seja, como característica do nosso comportamento habitual. Enquanto algumas pessoas são mais ousadas e tendem a reagir frente a perigos, outras são mais temerosas geralmente congelam diante de situações ameaçadoras.

 

O medo também está ligado à vergonha e à timidez, inibindo as interações com pessoas e o nível de intimidade. Já em situações específicas, surgem as fobias, as crises de pânico, o pavor que podem ser de: barata, altura, se apresentar em público e etc. geralmente manifestam os seguintes sintomas: Sensação de perigo iminente. Medo de perder o controle.

 

A exposição frequente a noticiários de crime, acidentes, tragédias, brigas, e ações públicas faz o medo crescer. Além disso, basta passar por algumas situações de ameaça real e falta de proteção ao longo da vida para formar memórias que interferem presente.

 

Em um sentido mais amplo e sutil, o medo está por trás das nossas limitações, bloqueios e travas de comportamento. Sua influência define em grande parte em que estágio estamos: entre a sobrevivência, quando se está no controle, até a plenitude, os medos foram conquistados e deixaram de ter papel intimidador. Quanto maior a consciência que temos do papel do medo, quando ele está presente, teremos atitudes e enfrentamentos mais adequado em relação ao medo.

 

Antes de qualquer mudança acontecer, é preciso reconhecer em que medida o medo afeta a maneira de como percebermos o mundo, as decisões e a nossa postura perante as outras pessoas. A maioria das pessoas evita o que teme, o que é compreensível. A lógica e a razão não são suficientes para vencer o medo, que traz consigo a força do instinto de sobrevivência.

 

Mas você já parou pra pensar que ir ao encontro do medo é o caminho mais garantido para superá-lo?

 

Há diversas maneiras de se fazer isso. Certamente já viu que tem que vencer os medos, que deve sentir o medo e fazer assim mesmo. Esse é um caminho mais fácil de falar do que fazer, exatamente porque dá o tão temido medo.

 

Mas existem outros caminhos, alguns deles surpreendentes, outro outros mais fáceis do que se imagina. O que importa é que há possibilidades de superá-lo de aprender lidar com ele. Entretanto quando não se tem melhora com algumas técnicas e/ou mudanças de atitudes se faz necessário o tratamento psicológico que diante das perturbações de ansiedade elevada, pânico, fobia, etc, tem resultados incríveis e eficazes.